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Perdido na Montanha: Como Sobreviver e Evitar Tragédias

perdido na montanha

Perder-se em uma montanha não é apenas um risco isolado de aventureiros inexperientes. Os casos recentes mostram que até montanhistas experientes, como Edson Vandeira, podem ser surpreendidos por fatores imprevisíveis. O cenário é de alta complexidade: clima instável, acesso remoto e desafios logísticos tornam cada operação de busca uma corrida contra o tempo. Para quem atua no setor de turismo de aventura, resgate ou mesmo para gestores de áreas naturais, entender as dinâmicas desses incidentes é fundamental para aprimorar protocolos de segurança e gestão de risco.

Cenário Atual: O Caso do Nevado Artesonraju e Seus Desdobramentos

O desaparecimento do fotógrafo e montanhista brasileiro Edson Vandeira, de 36 anos, no Nevado Artesonraju, Peru, em junho de 2025, expôs as vulnerabilidades até mesmo dos mais preparados. Edson estava acompanhado de dois montanhistas peruanos, Efraín Pretel Álonzo e Jesús Huerta Picón, e o grupo desapareceu após tentar escalar a montanha em condições adversas. As buscas envolveram equipes especializadas, uso de helicópteros e drones, mas foram dificultadas pelo clima extremo e pelo terreno de difícil acesso[1].

O desfecho foi trágico: após semanas de buscas, os corpos foram encontrados, e vestígios como barracas rasgadas e equipamentos soterrados indicaram que o grupo enfrentou ventos intensos e possíveis avalanches. Drones chegaram a captar luzes no cume, sugerindo que o trio atingiu o topo, mas não conseguiu retornar. O sinal para o setor é claro: mesmo com tecnologia e experiência, a exposição ao risco é altíssima em ambientes extremos[3].

Para gestores de operações de montanhismo, a lição é objetiva: protocolos de contingência precisam ser constantemente revisados e adaptados à realidade local. A inação aqui não é uma opção. Entenda mais sobre o caso.

Forças e Fraquezas: O Que Funciona e Onde Estão as Brechas

O uso de tecnologia embarcada, como drones e rastreadores, tem sido um diferencial nas operações de busca. No caso do Nevado Artesonraju, drones captaram sinais de luz no cume, ampliando a inteligência de mercado para equipes de resgate e aumentando as chances de localização em tempo real[3]. Por outro lado, a dependência do clima e a logística limitada em áreas remotas continuam sendo fraquezas estruturais. Cada hora perdida reduz drasticamente as chances de sobrevivência.

Na prática, isso se traduz em uma necessidade urgente de integração entre tecnologia, treinamento e logística. Empresas do setor que investirem em protocolos de resposta rápida e em equipamentos de última geração terão vantagem competitiva. Sua operação está preparada para responder em tempo hábil diante de um incidente?

Oportunidades: Gestão de Risco e Novos Protocolos de Segurança

O aumento da procura por turismo de aventura e experiências outdoor coloca pressão sobre operadores e órgãos públicos para elevar o padrão de segurança. O caso de Edson Vandeira reforça a necessidade de rotas monitoradas, comunicação via satélite e treinamento em gestão de risco para todos os envolvidos. A oportunidade aqui está em desenvolver produtos e serviços que aumentem a segurança do cliente e reduzam o passivo jurídico das empresas.

Quem agir agora, investindo em tecnologia e capacitação, colherá os frutos de um mercado cada vez mais exigente e regulamentado. Quem esperar, pagará o preço em reputação e potencial de mercado. Veja como as buscas foram conduzidas.

Ameaças: Clima, Logística e Exposição Midiática

As ameaças são claras e crescentes. Mudanças climáticas têm tornado eventos extremos mais frequentes e imprevisíveis, aumentando o risco de acidentes fatais. Além disso, a logística de resgate em áreas de difícil acesso exige recursos financeiros e humanos que nem sempre estão disponíveis. Por fim, a exposição midiática de casos como o de Edson Vandeira pressiona empresas e autoridades por respostas rápidas e eficazes, sob risco de danos reputacionais irreversíveis[1][2].

Empresas que não incorporarem gestão de risco e comunicação de crise em seus processos estarão vulneráveis. O mercado não perdoa amadorismo em situações de alto impacto. Confira detalhes do desfecho do caso.

Visão de Futuro: Inovação e Sustentabilidade no Turismo de Montanha

O setor de turismo de aventura está em transformação. A adoção de inteligência de mercado, tecnologia embarcada e práticas sustentáveis será determinante para o futuro das operações em áreas de risco. A tendência é de maior regulamentação, exigindo certificações, rastreamento em tempo real e integração com sistemas de defesa civil.

O cenário é promissor para quem investir em inovação e gestão. O sucesso, no entanto, depende de uma abordagem pragmática: antecipar ameaças, transformar dados em protocolos acionáveis e construir uma cultura de segurança. O recado é direto: sobreviver no mercado de turismo de montanha exige estratégia, tecnologia e liderança. Quem dita as regras do jogo são os dados, não a sorte.

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